O que mais poderia eu fazer a não ser ser?
Onde mais deveria eu estar a não ser comigo?
O que mais gostaria eu de dizer a não ser oi?
Nada.
E você, o que mais poderia dizer, além disso?
Onde mais deveria ir sem mim?
Por que não experimenta ficar e em silêncio?
Muda.
Seja-me espelho e serei reflexo.
Mira-me para o sol e responderei luz.
A noite, quando escurecer, eu mesmo me apago.
Basto.
Desapareço sem deixar lua.
E fico, se você quiser que eu venha,
Mas permaneça nua como de costume.
Branca.
Se valho à pena, vale o risco que corre.
Se levo ao risco, traça o plano que cumpre.
É comprida, a margem do rio é comprida.
Vira.
A morte é inexplicável como o amor portal.
Viver é o contrário imoral do prazer inútil.
E o que mais gostaria eu de ser senão caos?
Cospe.
HORA DA LEITURA
O CARAMELO AZUL
- Sergio Vasconcellos
- Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.
sábado, 19 de setembro de 2009
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